domingo, 5 de agosto de 2012

Colecionar é saudável?

Olá pessoal,

logo após o término de minha última postagem tive a ideia de falar um pouco sobre hobbies após olhar um pouco para minha coleção de bugigangas. Na minha infância via programas de televisão e filmes cujas coleções do protagonista ou coadjuvantes (pasmem!) era colecionar selos de cartas e/ou outras coisas retrógradas, desculpem quem se interessa por isso. Hoje a situação mudou um pouco.

Com a globalização tornando-se cada vez mais presentes nos países de primeiro e terceiro mundo, a facilidade de saber qual a inovação tecnológica ou lançamento de produtos do outro lado do planeta em questão de minutos mudou a visão do que colecionar em todo o planeta. Você, leitor, já deve ter visto algum produto com "Edição de Colecionador" estampado na embalagem e acompanhando uma série de mimos. Bom, falar um pouco sobre o que colecionar depende do gosto de cada pessoa, mas a lista é enorme, quadrinhos, livros, dvd's, blu rays, bonecos, botões, roupas, selos... São apenas bons exemplos do que colecionar. Particularmente, sou fã de quadrinhos japoneses (mangás) e esse fanatismo tem me custado em média R$ 50,00 (cinquenta reais) por mês, minha segunda paixão são os filmes e suas mídias e mimos, não sou tão fã para comprar todo mês algum filme, mas compro quando surge alguma promoção (vida de pobre é assim).

Tudo tem um limite e quando o produto colecionável se torna uma obsessão a ponto de prejudicar seu financeiro e até mesmo sua vida social, obviamente o ato de colecionar deixou de ser algo saudável. Em um mundo em que crescemos para tornarmos assalariados com uma rotina já definida no momento em que acordamos, qualquer novidade ou fuga da realidade (como costumam dizer os poetas) é muito bem-vinda. Então sim, ter algo em que se apegar, em que se entreter e, principalmente, em que se dedicar é saudável. Não é de se espantar, por exemplo, que o mercado de colecionáveis aumente no mundo inteiro, não é de se espantar que as importações aumentem e, para finalizar, não é de se espantar que vivemos mais felizes.

Vivemos em um mundo capitalista num país capitalista, porque não tirar proveito desse estilo econômico em que podemos ter ou invés do necessitar? Minha sugestão: se encontrar algo que goste e que queira,  pense bem, avalie todas as consequências e, depois, compre (ou deixe para a próxima).

Por Dan

Nenhum comentário:

Postar um comentário